Bert Hellinger, através de seus textos que ao recebermos de nossa mãe a vida é o primeiro
sucesso que experimentamos na vida. E suas palavras trazem uma boa reflexão
sobre o nascimento humano.
“O primeiro e decisivo êxito de nossa vida foi nosso nascimento. Quando tivemos que vir ao mundo através de nossas próprias forças, sem intervenções externas, foi a melhor maneira e a que teve as mais vastas consequências. Pela primeira vez, tivemos que demonstrar nossa capacidade de nos impor. ” Bert Hellinger
Para
Bert Hellinger o ato de nascer não é passivo. Ao estarmos dentro do útero de nossa mãe e ao
chegar a hora do nosso nascimento somos os responsáveis pelo salto que damos em
direção a vida autônoma e fora do útero da nossa mãe, quando o parto é normal.
A força que fazemos para conseguirmos um novo lugar
no mundo, nos permite olhar para nossa mãe que nos carregou, portanto, tempo em
seu ventre, isso é experimentar o
primeiro grande sucesso em nossa vida. E isso conquistamos juntos nós e nossas
mães.
Aprenda
a respeitar o momento sagrado de um nascimento. Algo tão frágil, fugaz e
esquivo quanto o amanhecer. – Frederick Leboyer.
O que estimula você para fazer buscar o novo que deseja para sua vida? O que é capaz de fazer com que você saia de onde está?
Para que nasça algo novo em nós, temos que estar
conectados com o nosso primeiro sucesso. O qual é nosso primeiro Sucesso?
Nossos
pais nos deram a vida, eles conduziram ao primeiro sucesso, então devemos estar
conectados com nossos pais. Nossa mãe que nos deu a vida, nos nutriu e nosso
pais nos apresentou o mundo.
Todos os dias nascemos!
Nascer é ação!
É tomar a vida constantemente.
Ao seguirmos este movimento
ampliamos as possibilidades, nossa prosperidade, nosso sucesso, nosso servir e
nossos conhecimentos.
Para seguirmos a diante precisamos estar bem conectado com nosso
destino.
Nós somos
impulsionados pelo movimento que existe e faz parte da vida. Somos fundamentais
para que esta energia de conquistas e realizações siga adiante.
E toda esta
força e impulso começou com o nosso nascimento, somos pessoas que podemos usar
esta força, instinto para conquistarmos algo grandioso em nossas vidas.
O nascimento é mais admirável do que a
conquista, mais surpreendente que a autodefesa e tão corajoso quanto qualquer
um. Gloria Steinem.
O
nascimento de um filho em uma família é uma grande felicidade, movimenta todo
um sistema e muda radicalmente a vida dos envolvidos. Quando desejada, a criança passa a ter e receber as
emoções positivas de sua família. Ela se torna uma nova força, sabendo conduzir
sua própria autonomia. Desse modo, desperta emoções de afeto aos próximos.
A chegada de uma nova criança a este mundo é um acontecimento
totalmente sagrado e deveria ser um ato de amor, segurança e respeito.
Segundo Frederick Heboyer, primeiro médico francês que começou a trabalhar com
o parto natural, demonstra em suas pesquisas que os bebês nascidos sem
violência chegam a ser crianças mais tranquilas e adultos mais equilibrados.
“Crianças
abortadas têm sempre um efeito especial para seus pais. Elas são sempre
importantes para os pais. Nisso existe, frequentemente, a dinâmica de que a mãe
ou o pai dessa criança abortada queira segui-la, também, na morte.
Ou
expiam, quando mais tarde não se permitem estar bem, por exemplo, não têm ou
não encontram mais um outro companheiro.
Ou,
se têm um relacionamento, se separam. Isso seria muito pior para a criança
abortada se soubesse do efeito do seu destino. ”
Bert Hellinger, “A fonte não precisa perguntar pelo caminho.
Problemas emocionais podem estar relacionados aos abortos sejam eles espontâneos ou provocados. Com a constelação pode se reconhecer os filhos que não nasceram, assim dando o devido lugar a estes filhos no sistema familiar. Trazendo a possibilidade para a cura de muitos problemas emocionais.
Na Sessão de constelação é possível compreender o que existe por trás dos problemas físicos ou emocionais que se carrega, e que muitas vezes prefere se deixar a parte como se não existissem, por serem dolorosas demais para enfrenta-los.
É muito comum que as
famílias considerem apenas os filhos nascidos, seja pelo fato de nunca terem
sentido em seu convívio a presença dos filhos que perderam, ou pela dor de
lidar com a lembrança da perda, seja com a escolha pelo aborto ou com o aborto
espontâneo.
É muito comum que os irmãos percebam inconscientemente
a falta do que não nasceu, não alcançam a plenitude de suas próprias vidas,
como que em uma homenagem distorcida ao que não sobreviveu. Como se os irmãos dissessem: “Por amor a
você, não me permito viver e seguir a diante”.
Percebe-se como é profundo o amor que
une as pessoas e este amor precisa ser reconhecido recebendo um lugar no
coração dos membros da família.
Assim os envolvidos neste sistema familiar
poderão seguir a diante e sentir-se livres em suas vidas e conquistarem a cura,
prosperidade e plenitude.
...
Elaine Araújo - Terapeuta Sistêmica
by Olinda Guedes.
Tel.(11)933424004 (WhatsApp)
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